// LONDON FashinWeek FW//0809



A moda não pára. De Nova Iorque, seguiu para a capital inglesa, Londres, que a semana passada, recebeu a London Fashion Week. Foram seis dias de desfiles, dos quais selccionámos os nosso favoritos. Vivienne Westwood, Sinha-Stanic, Eley Kishimoto, Central saint Martins, Peter Jensen, House of Holland e Gareth Pugh merecem, quanto a nós, medalha de ouro e um destaque especial no Black-is-Back.
Fiquem a conhecer melhor o percurso dos contemplados e as colecções para o próximo Inverno.



// Gareth Pugh

Gareth Pugh nasceu em 81 em Inglaterra. Começou a trabalhar apenas com 14 anos como figurinista e cursou moda em St. Martins. Dois meses depois de terminar o seu curso, e após ter exibido a sua colecção final com balões a acentuar volumes (uma das suas imagens de marca), participou no reality show inglês “Fashion House”, do qual saíu vencedor.
WOWOW” na Dazed and Confused e a colecção que criou para a Kashpoint Alternative London Fashion Week puseram-no na mira da Fashion East, e daí até hoje foi um salto.
A sua estreia na semana de moda de Londres para o Outono/Inverno 06 catapultou-o para a fama; a prova é que Anna Wintour (o “Diabo que veste Prada” da Vogue Inglesa) Kylie Minogue e Roisin Murphy são suas fãs.
Excêntrico, irreverente, negro, Gareth é o enfant terrible da moda inglesa, é o expoente da moda como performance, seguindo a linha de Alexander McQueen, Vivienne Westwood e John Galliano.



// Central SaintMartins

O Central Saint Martins College of Art and Design integra a Universidade de Artes de Londres e nasceu da união da Central School of Art & Design e da St. Martins Scool of Art, em 1989.
Actualmente, a Central Saint Martins é uma das instituições de arte internacionalmente reconhecidas, construindo pontes entre arte, comunicação, design e moda. Com cursos de Arte, Moda, design gráfico, teatro (..), a escola é um marco, que formou, entre outros talentos, grandes designers de moda mundialmente conhecidos, tais como Alexander Mcqueen, John Galliano ou Stella McCartney.


// Eley Kishimoto

Mark Eley and Wakako Kishimoto começaram a trabalhar juntos no início da década de 90. Conhecidos pelo seu trabalho inteligente no desgin têxtil (os padrões são, por excelência, a sua marca), correram as passerelles das semanas de moda de todo o mundo, trabalhando com Louis Vuitton, Marc Jacobs, Alexander Mcqueen, entre outros...

Com o lançamento da primeira colecção feminina, a dupla ganhou lugar cativo no mundo da moda, que, desde então, e por influência do trabalho de Eley Kishimoto, assistiu a um ressurgir dos padrões no design internacional.
Embora seja na moda que reside a actividade, por excelência, da dupla de designers, Eley e Kishimoto trabalham noutros campos, tais como o design textile, arquitectura e design de automóveis (tendo estado envolvidos no lançamento do Volkswagem GTI).



// House of Holland

Henry Holland, estilista e jornalista da revista Bliss, é um dos ícones emergentes na cena underground londrina.
De uma brincadeira entre Holland e Gareth Pugh nasceram as t-shirts com frases estampadas, que o catapultaram para o sucesso quando usadas por Gareth Pugh e Giles Deacon nuna edição da semana de moda de Londres; a de Pugh dizia “Get your freak on Giles Deacon” e a de DeaconUHU Gareth Pugh”.
Nasceu assim a colecção Fashion Groupies, t-shirts com slogans hilariantes acerca dos seus designers e celebridades favoritos, das quais não podemos deixar de nomear “Do Me Daily Cristopher Bailey” e “Give Me a Tickle Richard Nicoll”.


// Peter Jensen

Peter Jensen, dinamarquês de nascença, mudou-se para Londres em 1995 para estudar em St. Martins. Vive em Primrose Hill, num apartamento de onde sai grande parte da sua inspiração e, segundo o próprio, ainda hoje sente alguma dificuldade a habituar-se ao ritmo e hábitos de vida londrinos, embore adore a cidade.
Na sua lista de fãs constam nomes como Amy Winehouse, Orlando Bloom e Nicole Kidman.
Colecciona arte, antiguidades, adora revistas ( a Vanity Fair é a sua preferida, da qual guarda religiosamente, desde 89, todos os números) e viagens (as últimas que fez, a trabalho, foram ao Japão e à Coreia).
Todas as suas colecções se baseiam em mulheres fortes, musas. Helena Rubinstein e Tina Barney, fotógrafa americana, foram algumas das suas inspirações.


// Sinha-Stanic

Fiona Sinha, descendente de Indianos e Ingleses, nasceu em 79 e cresceu en Newcastle. No mesmo ano nascia na Croácia Aleksandr Stanic. Os seus caminhos cruzaram-se quando, em 1998, ambos se mudaram para Londres para estudar na Central Saint Martins.
Fiona estudou Design de Moda, Womenswear, e Aleksandr especializou-se em Design de Moda e padrões. Embora, em 2002, depois de terem terminado o curso, seguissem caminhos diferentes, em 2004 concorreram juntos à Fashion Fringe, e criaram a sua primeira colecção; tendo chegado aos quatro finalistas, mostraram a colecção na London Fashion Week, assinaram com a Aeffe, companhia italiana fundada pelso irmãos Ferreti e deram início à marca Sinha-Stanic.
Em Fevereiro de 2005, e também na semana de moda Londrina, tiveram o seu primeiro desfile como uma marca independente, e desde então têm vindo a apresentar as suas colecções, bem acolhidas pela crítica.



// Vivienne Westwood

Vivienne Westwood é a estilista inglesa responsável pela moda punk e new wave modernas. Ela é excêntrica, provocadora e irreverente. Cria roupas com motivos políticos, críticas sociais, temas eróticos. 
Aos 17 anos mudou-se para Londres e estudou moda na Faculdade de Arte de Harrow. Influenciada pelo clima rebelde da década de 60 abriu, em 1971, a sua primeira loja, Let it Rock, celebrizada pelo seu último e mais conhecido o nome, Sex. 
Em 1981, já depois de se ter mudado para Itália, Vivienne cria sua primeira coleção, Pirates, apresentando looks com cortes inspirados nos séculos XVII e XVIII; No ano seguinte desfila em Paris, onde, desde Mary Quant não existiam desfiles de ingleses. 
Em 1987 fez sua primeira coleção para o público masculino, com uma grande carga erótica, e, nos anos seguintes continuou a causar polémica com as suas criações.
O seu sucesso comprova-se pela exposição de 150 peças e passagens significativas da sua vida e carreira no Museu Victoria & Albert de Londres e pela atribuição do título de Lady, pela Rainha Elizabeth II.


// photos by Marcio Madeira for Style.com








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