// See you Soon - Stay tuned!

MARIANA wears skirt and vest by Ricardo Preto and shoes by Diesel;
TIAGO wears t-shirt by Ricardo Preto and shoes by Miguel Vieira;
Photo by IVAN MARTINS.



O Black is Back entrou em metamorfose e logo logo vai sair do casulo.

"E o que vai acontecer?", perguntam vocês...Shhhh, é segredo, ainda não podemos contar.

Mas fiquem atentos... Vem aí gente nova com as malas cheias de novidades que vocês não vão querer perder.

Obrigada Mariana. Obrigada Tiago. Obrigado Zoot. You're the best!

Entretanto, vemo-nos por aí e não se esqueçam: Black is always back!

Até já a todos!



// Diesel

// Miguel Vieira e Nuno Baltazar


// Lee e Converse





// Summertime MUST HAVE

Eis uma peça fundamental em qualquer Verão!
E para este, procurem, comprem, usem e abusem de óculos de sol!
Estes dois modelos, Bottega Veneta (esq.) e Marc Jacobs (dirt.) são um verdadeiro MUST HAVE!


// Summertime

É consensual para todas as mulheres que bikinis nunca são demais! Se, para o dia-a-dia, temos dezenas de t-shirts, camisolas, calças e acessórios diferentes, porque é que nos havemos de contentar com um ou dois bikinis para dias e dias a fio na praia?

// Água Doce, Colecção Verão'08





// Cia Marítima, Colecção Verão'08



Para aquelas que concordam com esta política, aqui ficam mais propostas do que usar na praia este Verão. Previnam-se e corram às lojas a comprar “Os Bikinis” para a estação... antes que esgotem!


// One of These Days Backstage

A revista Zoot está, por estes dias, a lançar a sua décima edição. Foram dez semestres a mostrar música e moda no seu melhor, a trazer até vocês centenas de editoriais estupendos feitos lá fora e cá dentro, pelos mãos dos seus criadores, Andrea e Thomas Probosch.


Desta vez deixamo-vos, em primeira mão, com o backstage da produção "One of These Days"; na LxFactory viveu-se um fim-de-semana de trabalho non-stop, do qual trouxémos centenas de fotografias... como, infelizmente, não podemos mostrar-vos todas, seleccionámos algumas delas, para poderem ver com os vossos olhos o processo de criação do editorial.

Veronique Droulez, editora de moda francesa, que já trabalhou em NY, Montreal e LA e que agora voltou ao seu país natal, foi responsável pela direcção artística e pelo styling... chegou com duas malas gigantescas cheias de preciosidades: vestidos Paule Ka, fatos de banho Dsquared2, sapatos Prada, coordenados Miu Miu, casacos Christian Dior, blusões de ganga John Galliano, jóias Christian Lacroix... consigo trouxe também a sua energia característica, um frenesi de actividade e o seu talento nato para a moda.


Para servir de personagem principal,a escolhida foi Rachel Blais, a super-modelo canadiana de olhos azuis e caracóis louros, que, quando posta em frente a uma câmara, se transforma... "É aquele "je-ne-sais quois" que caracteriza as super-modelos", ouvia-se enquanto era fotografada...
A trabalhar em conjunto para a produção inspirada em Amy Winehouse, no rock e no glamour, estiveram também Antónia Rosa e Paulo Vieira com as suas respectivas equipas..
Vejam o resultado final na revista. asseguramos que vale a pena!


// One of These Days




Art direction and Fashion editor - Veronique Droulez assisted by Ivan Martins and Mariana Saraiva
Make-up - Antónia Rosa assisted by Chung Sun Joo and Joana Belluci
Hair - Paulo Vieira assisted by Solange
Production - Andrea Probosch
Backstage - Black is Back




// "One of These Days" // Interviews

// Veronique Droulez



Qual é a sua inspiração? O que é que tem em em mente quando está a fazer styling?
Me, myself and I!

Como descreveria o seu trabalho?
È fantasia, é um sonho, é brincar com a Barbie!

Quais foram as principais fotógrafos ou designers que a influenciaram na sua carreira?
Acho que fui influenciada por fotógrafos como Steven Klein ou Steven Meisel. Adoro a criatividade em fotografia!

Em três palavras, defina-se.
Louca, louca e...louca!

Nova Iorque, Paris, Los Angeles ou Montreal?
Eu amo Paris, porque sou francesa e poruqe trabalhar com modelos franceses é mais divertido e abre mais espaço à minha criatividade... as modelos francesas não têm medo de arriscar e misturar roupas, estilos e designers. Para além do mais, em Paris estão, para mim, os maiores designers de moda de todos os tempos, como John Galliano ou Jean Paul Gaultier.
Na América ainda se está muito preso ao look total... Como a vida é super agitada e não se tem tempo para nada, as pessoas limitam-se a comprar e vestir um só designer; só Jil sander ou só Kenzo...
Resumindo, NY é óptima pela energia e pelo dinheiro, “money talks!”. Em paris, muitas vezes trabalhas de graça, só pela paixão de o fazer!


Já tinha estado antes em Portugal?
Sim, estive aqui uma vez em férias. É um país lindo e as pessoas são fantásticas.

Vinho ou Champagne?
Ambos!




// Rachel Blais


Quais as vantagens e desvantagens de ser modelo?
Acho que a melhor coisa de todas no meu trabalho é viajar e conhecer pessoas novas. A pior, diria que é toda a pressão exagerada que depositam em ti... há modelos que começam a carreira muito novas e a maneira como são tratadas pelas agências nem sempre é a mais correcta...
Qual o teu designer de moda favorito?
Depende sempre da estação e das colecções, mas geralmente prefiro designers novos, por toda a sua paixão e energia.

Segredo de beleza.
Só uso produtos ecológicos e orgânicos para a pele, que aconselho. Ah, e sejam felizes!

Peça de roupa favorita.
Adoro vestidos, vestidos são óptimos! É só vestir, e estás óptima!

Qual o melhor trabalho que já fizeste?
Foram dois: um para a Vogue Italiana, que adorei, e outro para a Vogue Inglesa, no Peru; foi fantástico!





// ModaLisboa|Estoril 30 // Day 04 // Grand Finale

Os quatro dias de ModaLisboa passaram num ápice… ainda há poucos dias se faziam os preparativos para a cobertura de mais uma edição, e ontem já foi o final, o dia 04 da ModaLisboaEstoril.
Dividindo-se entre o Salão Preto e Prata do Casino Estoril para algunas dos desfiles, e algumas das salas do Hotel Palácio, mesmo ali ao lado, para outros, o grand finale da ModaLisboaEstoril contou com Nuno Gama, Nuno Baltazar, White Tent, Lara Torres, Aforest Design e, a fechar, CascaisModa Summer’08.

Nuno Gama foi o primeiro do grupo dos últimos a levar a sua colecção à passerelle; Inspirado na “Heritage”, nos valores da nossa história e tradição, Nuno Gama recriou peças que integram, desde sempre, o nosso guarda-roupa, peças intemporais e revisitou-as nas proporções e materiais, para passar a imagem de um homem forte e contemporâneo.
Em cores escuras com pequenos toques de bordeaux, azul ou castanho, as silhuetas vivem de um jogo de volumes, proporções e materiais, numa mistura de cortes clássicos, cor e acabamentos; a mistura de tecidos tradicionais com cortes exímios, o detalhe e a perfeição, reúnem-se numa colevcção simultaneamente clássica e moderna, de uma estética tranquila e simplista.
As gravatas feitas a partir da técnica de papel dobrado, que nos remete para a infância, são um dos exemplos do trabalho de reinterpretação das coisas de sempre que Nuno fez para criar a colecção.

// Nuno Baltazar
Um homónimo seguiu-se ao designer portuense; desta feita foi a vez de Nuno Baltazar brindar o público da ModaLisboa com “Jeanne e Olga”. A inspiração veio-lhe da Paris do início do séc.XX e da amizade ficcional entre duas mulheres de grandes artistas do século passado, Jeanne Hébuterne (mulher de Modigliani) e Olga Koklova (mulher de Picasso). Antagónicas no seu modo de vida, mas ainda assim enquadradas num mesmo quadro social e artístico, estas duas mulheres dão o mote para a colecção de couture à-porter de Nuno, de silhuetas contrastantes entre o loose/fitted, fluído/estruturado e curto/longo.
Cetins, chiffons, crepes bordados, sedas, jacquards, veludos e lãs pesadas foram os tecidos trabalhados pelo designer, tanto em abrigos e gabardines, como em longos vestidos. Quanto a cores, Nuno optou pelas tonalidades óleo em degradées, das quais se destacaram os castanhos sépia e os pretos.
As pinças e pregas com efeitos gráficos, as laçadas e sobreposições, os drapeados e os chapéus de abas super largas reforçaram a imagem melancólica e sofisticada da colecção.

// White Tent
Depois do desfile romântico de Nuno Baltazar, foi tempo de rumarmos ao Hotel Palácio, na lateral do casino, para ver o desfile da colecção Outono/Inverno dos White Tent.
Estreante na edição passada, este colectivo tem como interesse e ponto de partida para a conceptualização das suas colecções a manipulação das formas geométricas e a a sua moldagem para relacioná-las e adaptá-las ao corpo humano. Esta colecção específica nasceu da relação forma/movimento e explora as suas representações gráficas, baseando-se nas ilustrações de actividades desportivas dos artistas da Escola de Grovesnor.
Os volumes oversized e a distorção saão duas constantes na silhueta proposta pelos White Tent, que trabalharam o neoprene, o algodão, a lycra e a caxemira nas cores a que já nos habituaram (branco, preto e cinza) para a colecção de Outono/Inverno 08/09.

// Lara Torres

Ainda no Hotel Palácio, e desta vez numa sala maior, Lara Torres apresentou, com um performance levada a cabo por bailarinas, a colecção desenvolvida no âmbito do Projecto Mimesis, que teve a colaboração do ceramista Mário Nascimento e da joalheira Catarina Dias . A relação entre vestuário e memória é a base deste projecto, que visa explorar o limite da ideia de vestuário enquanto objecto utilitário; aqui, as peças de roupa ganham uma dimensão escultórica, carregando consigo as vivências pelas quais passaram, e perpetuando as formas sobreviventes, pela rigidez e durabilidade dos materiais. Peças de arte estidas cuidadosamente pelas bailarinas numa coreografia em jeito de ritual.
A silhueta vitoriana numa escala de brancos e beges, foi desenvovida em materiais, para além dos habituais como o algodão, a lã e o linho, fora do comum: porcelana e prata.

// Aforest Design

A encerrar o ciclo de criadores da ModaLisboaEstoril esteve Aforest Design, uma marca conhecida pelas suas peças descontraídas e clean. Para apresentar “The Fur Collection”, uma colecção constituída por elementos iconográficos do uso de pele de animais para a confecção de vestuário , Aforest brindou-nos com uma “anniversary instant party”, a celebrar o seu 5.º aniversário, com uma actuação do Dj Woman_iN_pANIC.
Ao som da música tocada, manequins desfilaram e dançaram em frente ao público, em jeito de reunião de amigos, envergando as criações de Sara Lamúrias em algodão, ganga, lã e feltro, muito cosy e fluídas.
Serigrafias, bordados e esculturas de feltro e tricot em tons escuros adornaram as peças maioritariamente brancas e beges criadas para o Outono/Inverno.

De volta ao Casino, e para fechar a ModaLisboaEstoril 30, a Moda de Cascais para o Verão que se aproxima subiu à passerelle do Salão Preto e Prata; coordenado por Susana Marques Pinto e Xana Guerra, o desfile CascaisModa, mixou peças de 12 lojas* e anunciou as tendências para a estação quente, que passam pelo estilo safari, pelos motivos florais e por uma paleta de cores rosa e violeta.
*Arrow, Benetton, Best 4 You, D-modé, Dream Sisters, Façonnable, Lacoste, Loja das Meias, Londoner, Poko Pano, Weill e Zoe.

// people look

E assim se deu por oficialmente terminada a trigésima edição da ModaLisboa, o acontecimento de moda mais importante do país.
Ficamos à espera da próxima edição, para trazer até vós novas inspirações, novas colecções, novas caras e talentos; e, claro está, para termos a oportunidade de, uma vez mais, nos lançarmos a quatro dias de trabalho e stress miudínho, que caracterizam os eventos deste género.
Até Outubro!

Dia 04 – Over!


// ModaLisboa|Estoril // Day 03

Terceiro dia da ModaLisboa Estoril… Casa cheia, programa recheado! O primeiro na lista foi José António Tenente, que perdemos porque a festa de lançamento da revista Park, sexta à noite na Estufa Fria, tornou humanamente impossível estar apto a trabalhar antes das 15h. Sabemos, no entanto, que o designer de moda utilizou como base da colecção um padrão de quadrados, que aproveitou nos seus diferentes formatos; Inspirado na década de 20, na coquetteria da mulher e na sobriedade do homem, sugeriu um Inverno romântico, feito de contrastes de tons sóbrios com vermelhos e escarlates.


O segundo desfile do dia (o primeiro para nós, portanto) foi uma surpresa, pela originalidade do conceito de apresentação da colecção e pela colecção em si, transmutável e versátil. Osvaldo Martins inspirou-se no cinema 3D futurista e criou um momento alienado de cinema no Auditório do Casino, subvertendo os habituais papéis de emissor/receptor .

O filme projectado era a plateia; o tempo era real, era o instante, e os actores misturaram-se com os espectadores para apresentar “Hipnose”, uma colecção de formas estruturadas e volumes desajustados ao corpo, em constante transformação diante dos nossos olhos.
O preto, o cinzento, o branco e o metalizado foram as cores escolhidas para os tecidos técnicos, impermeáveis, telas e sarjas de algodão, mousseline…

// Osvaldo Martins






Seguiu-se Aleksandar Protich, com uma colecção a mixar peças em bruto com sofisticação, estilo urbano e feminino com desportos de neve, numa clara apologia a uma nova geração de desportistas urbanos.
Aos extreme sports foi buscar o neoprene e a dureza de cortes , bem como detalhes característicos do desporto; depois, exaltou a feminilidade e delicadez com peças mais fluídas em leves em estampados tigresa. O resultado foi uma colecção de streewear, onde não faltaram o preto, os detalhes coloridos, o tie dye e os estampados femininos.

// Aleksandar Protich


A sci-fi, o futurismo e a tecnologia estão a dar cartas nas colecções para a próxima estação. Prova disso é a colecção de Lidija Kolovrat, que, inspirada pela interacção tecnologia-natureza, criou “Techno Nature”, o resultado artificial, mas ainda assim orgânico, do diálogo entre estas duas instâncias. Ao som da música feita ao vivo por quatro dj’s no centro da passerelle, desfilaram as criações da designer, “paisagens” de look total abertas à interpretação de cada um, onde coexistem harmoniosamente formas e materiais como o jersey, a lycra e a pele.
O FactoLab ficou encarregue dos cabelos, ricamente adornados e impecavelmente penteados. Adorámos o senhor desconhecido que desfilou para Lidija!

// Lidija Kolovrat




You Gotta Move” chegou até nós pelas mãos de Ana Salazar, a titã da moda portuguesa. Alimentada pela coexistência de formas díspares (maxi e mini; justo e oversized) e por um jogo de assimetrias, a colecção desenvolveu-se numa paleta de tons bem à imagem da designer, onde não faltam o preto, chocolate, titânio, azeitona e latão.
Com um look carregado, underground, as modelos encarnaram o espírito clash da colecção, carregando consigo jóias de Valentim Quaresma, chapéus de falso leopardo, e peças ora leves, de organza e rendas de lã, ora pesadas, em tweeds e pêlos.
No fim, Ana veio a palco agradecer, misturando-se com as modelos, num look bem ao jeito de “You Gotta Move”.

// Ana Salazar



Pedro Mourão, que na edição passada da ModaLisboa apresentou “Chocolate”, inspirou-se desta feita nos aviadores contadores de histórias e amantes dos 40’s para criar “Correio Aéreo”, a sua colecção masculina para o Outono/Inverno.
Entraram pela passerelle aviadores do século passado revisitados por Pedro, com um look contemporâneo e actual sem perder, no entanto, o encanto do je-ne-sais-quois do passado. Aqui, o slim usou-se do oversized para criar uma silhueta elegante, complementada por óculos de sol, gorros de couro, cachecóis de franjas hiper-longas e, claro está, o omnipresente bigode.
As lãs, couros e algodões foram os materiais escolhidos, e os beges, verdes, cinzas e castanhos as cores que mais se viram desfilar. Uma colecção que, quanto a nós, é uma sugestão a seguir para a próxima estação.

// Pedro Mourão


Mesmo com uma maratona de desfiles percorrida, o público continuava fiel aos criadores e, no penúltimo desfile, a sala estava cheia para receber Luís Buchinho.
Quem ficou, fez bem! Do Norte chegou-nos um mix da geometria e grafismo da “Art Dèco” dos anos 20 e do mood neo-romântico do início da década de 80, pela mão do designer. Uma colecção colorida, onde o beringela e o azul eléctrico foram reis no meio de cinzas e pretos e “pintaram” os mais diversos materiais, desde os jerseys ao jacquard.
Uma silhueta alongada resultante da mistura de volumes estruturados com linhas geométricas fluídas e suaves, um desfile de detalhes angulosos, drapeados déco, apontamentos em pêlo e metais. Indubitavelemente, o momento alto do dia, que conseguiu pôr-nos a ansiar o Outono quando ainda nem o Verão chegou…

// Luís Buchinho




O fecho do dia 03 da ModaLisboa ficou a cargo de Miguel Vieira. Seguindo a máxima modernista do desginer Mies van der Rohe em que “menos é mais”, Miguel Vieira usou-se do minimalismo para desenvolver uma colecção masculina de cortes retro e fatos cintados, e das formas orgânicos do modernismo, presentes na colecção feminina de silhuetas volumosas. Em ambas, e como é habitual, imperou a sofisticação e o glamour dos materiais e detalhes. Maioritariamente pretas, as criações de Miguel Vieira coordenadas com pumps e acessórios em acrílico, foram trabalhadas em lãs, falsos astracãs, sedas, caxemiras e veludos texturizados.

// Miguel Vieira


E assim foi o terceiro longo dia da ModaLisboaEstoril.
Amanhã há mais (mas só amanhã, porque depois a ModaLisboa só volta em Outubro).
Dia 03 - Over!